terça-feira, 23 de julho de 2013

Biografia da banda os Paralamas do Sucesso

Olá pessoal,vejam abaixo a biografia da banda chamada os paralamas do sucesso:

Os Paralamas do Sucesso é uma banda de rock brasileiro, formada no Rio de Janeiro no final dos anos 70. Seus integrantes desde 1983 são Herbert Vianna (guitarra e vocal), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria). No início a banda misturava ska com rock, como o The Police, posteriormente passaram a agregar instrumentos de sopro e ritmos latinos. A banda faz parte do chamado quarteto sagrado do rock brasileiro, juntamente com o Barão Vermelho, Titãs e Legião Urbana.

1977-1983: O Começo
Apesar dos Paralamas serem considerados parte da Turma de Brasília, por terem vivido e criado amizade com as bandas locais, é uma banda formada no Rio. Herbert e Bi se conheceram crianças em Brasília, por serem vizinhos (o pai de Herbert era militar, e o de Bi, diplomata). Em 1977, Herbert foi para o rio fazer o colégio militar, e reencontrou Bi. Os dois resolveram formar uma banda, Herbert com sua guitarra Fender e Bi (que nunca tocara nada) um baixo comprado em uma viagem na Inglaterra. Aos dois depois se juntaria o baterista Vital. O grupo se separou em 1979 para fazerem o vestibular, e em 1981 se reuniram.

O grupo ensaiava na casa da avó de Bi (o que inspiraria a música Vovó Ondina é Gente Fina) e num sítio em Mendes, e tocava em locais pequenos. O repertório não era sério (com canções como Pingüins Já Não Os Vejo Porque Não Está na Estação e Mandingas de Amor), e tentaram criar um nome no mesmo estilo, a primeira sugestão sendo As Cadeirinhas da Vovó. O nome Paralamas do Sucesso foi invenção de Bi, e adotado porque todos acharam engraçado. Inicialmente o grupo tinha dois cantores (Herbert só tocava), Ronel e Naldo, que saíram em 1982.

Em 1982, Vital faltou á uma apresentação na Universidade Rural do Rio e foi substituído por João Barone, que assumiu de vez o lugar na banda. Escreveram, tendo como protagonista seu ex-baterista, Vital e sua Moto, e mandaram uma fita com essa e mais 3 músicas pra Rádio Fluminense. Vital foi muito tocada durante o verão de 83, e os Paralamas tiveram a primeira grande apresentação, ao abrir para Lulu Santos no Circo Voador. Também assinariam contrato com a EMI, gravando o álbum Cinema Mudo (definido por Herbert como manipulado pelo pessoal da gravadora), e um sucesso moderado.

1984-1990: Subida para a Fama
Em 1984, lançaram o álbum O Passo do Lui, que teve enorme sequência de sucessos (Óculos, Meu Erro, Mensagem de Amor, Romance Ideal)e aclamação crítica, levando o grupo a tocar no Rock in Rio, no qual o show dos Paralamas foi considerado um dos melhores.

Depois de grande turnê, lançaram Selvagem? em 1986. O álbum contrapunha a manipulação desde sua capa (com o irmão de Bi no meio do mato apenas com uma camiseta em torno da cintura), e misturava novas influências, principalmente da MPB. Com sucessos como Alagados, A Novidade (a primeira comparticipação de Gilberto Gil, e a segunda co-escrita com ele), Melô do Marinheiro e Você (de Tim Maia), Selvagem? vendeu 700.000 cópias e credenciou os Paralamas a tocar no cultuado Festival de Montreux (que viraria o disco ao vivo D).

Os Paralamas também fizeram turnê pela América do Sul, ganhando popularidade em Argentina, Uruguai, Chile e Venezuela.

O sucessor de Selvagem?, Bora-Bora (1988) acrescentou metais ao som e um 4o paralama, o tecladista João Fera. O álbum mesclava faixas alegres como O Beco com as depressivo-introspectivas Quase Um Segundo e Uns Dias (reflexo talvez da separação de Herbert com Paula Toller). Bora-Bora é tão aclamado pela crítica quanto O Passo do Lui.

Big Bang (1989) seguia o mesmo estilo, tendo como hits a alegre Perplexo e a lírica Lanterna dos Afogados. Seguiu-se a coletânea Arquivo, com uma regravação de Vital e a inédita Caleidoscópio(antes gravada por Dulce Quental, do grupo Sempre Livre).

1991-1994: Sucesso, só na Argentina
O começo da década de 90 foi dedicado às experimentações. Os Grãos (1991), disco com enfoque nos teclados e menor apelo popular, não foi bem nas paradas (apesar de ter tido 2 sucessos, Trac-Trac - versão do argentino Fito Paez - e Tendo a Lua). Severino( na verdade, um dos álbuns solos de Herbert), de 1994 era ainda mais experimental e foi ignorado pelas rádios e grande público.

Se no Brasil os Paralamas estavam esquecidos, no resto da América eles eram ídolos. Paralamas (1992), coletânea de versões em espanhol e Dos Margaritas (a versão hispânica de Severino) estouraram principalmente na Argentina.

1995-2000: Volta às Paradas
A turnê de Severino fora bem sucedida, e um dos shows viraria em 1995 o disco ao vivo Vamo Batê Lata. Vamo Batê Lata era acompanhado de um CD com 4 músicas inédita, e o sucesso de Uma Brasileira (parceria de Herbert com Carlinhos Brown e participação de Djavan) e a controvérsia de Luís Inácio (300 Picaretas) (que criticava a política brasileira e os anões do orçamento) atraiu a atenção de público e imprensa de volta aos Paralamas.

Também começou aí a fase dos videoclipes superproduzidos, que levariam 11 VMB de 1995 a 1999, começando por Uma Brasileira, Clipe Pop e Escolha da Audiência.

Nove Luas, de 1996 e Hey Na Na, de 1998 continuaram o caminho de sucesso com faixas como Loirinha Bombril, La Bella Luna e Ela Disse Adeus (Nove Luas vendeu 250.00 cópias em um mês, enquanto Hey Na Na vendeu o mesmo em apenas uma semana).

Em 1999 a MTV Brasil chamou os Paralamas para gravar um Acústico MTV. O álbum ,com canções menos conhecidas e a participação de Dado Villa-Lobos, ex-Legião Urbana,vendeu 500.000 cópias, ganhou o Grammy Latino e teve turnê de shows lotados.

Em 2000, lançaram uma segunda coletânea, Arquivo II, com músicas de todos os álbuns entre 1991 e 1998 (exceto Severino), uma regravação de Uma Mensagem de Amor e Aonde Quer Que Eu Vá, parceria de Herbert com Paulo Sérgio Valle (a dupla também escrevera sucessos para Ivete Sangalo).

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